terça-feira, 7 de abril de 2009

Bihtyr ahlhad der es-Aqkif

Acabei de observar como quem não quer nada o marcador de visitas ali do lado e vi que o número aumentou muito desde a última vez que eu vi. Isso só pode significar duas coisas:

* As pessoas descobriram os geniais (?) textos do arquivo do Santuário e se deliciaram ocm a sabedoria de tempos idos.

* Faz realmente muito tempo que eu não dava uma olhada no blog.

Acho que o p da segunda hipótese é menor...

Enfim, parece que esse último mês se arrastou por anos. Principalmente as primeiras semanas, onde fiz a minha mais do que magistral carreira de professor. Um mês e meio na escola. Três semanas de aula. E tchau e bânção! "Mas Félix, como você pode ter corrido de medo de um bando de crianças?". Primeiro: não era crianças, eram criaturas. Temíveis, sim. Aliás, todas as crinaças são, e isso eu nunca neguei. Sabe aqueles que realmente sempre dizem que nunca gostariam de dar aula para molecada? Sim, eu sou um desses. A única diferença foi que eu tentei. Ok, quase tentei. Digamos que eu coloquei a ponta do dedo na água fria e saí correndo para vestir o roupão (que metáfora... hum... merdífera, não?).

Mas aquilo é para quem gosta de criança, para quem sempre sonhou em ser professor de escolinha, para quem tem muita paciência ou para quem não tem outra coisa a fazer. A maioria das pessoas vão ter pelo menos a primeira qualidade. Eu não estava me encaixando em nenhuma.

Assim, agora sou oficialmente problema social! Desempregado, mas não parado, é claro. Só que fazendo coisas não-remuneradas. O plano é ir atrás de algum trampo normal e ficar de olho em consultoria. Mais cedo do que eu esperava apareceu a última, vamos ver se vai rolar. Senão, o negócio é sub-emprego mesmo só para segurar a onda até voltar à profissão-bolsista (leia-se: doutorado).

Ah, mesmo que o blog tenha estado bem parado, tenho escrito algumas coisas cerebrais sim. É só dar uma olhada nos dois últimos contos do Duelo de Escritores. E encaminhando outras coisas, mas dessa vez mais acadêmicas.

Sinceramente, eu não tenho mais escrito no blog porque eu não tenho muito o que dizer aqui.

Tipo agora. Não tenho mais nada o que dizer, então eu digo "tchau".