segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Wacken III: o melhor da trilogia?

Antes das aventuras na Inglaterra, seguem as aventuras no Wacken! Como o usual, será um texto maior que a média, pois gosto de falar um pouquinho de cada show visto, além das outras histórias. Então bora lá!

Wacken

               Depois de uma noite descansada no hotel, foi hora de partir novamente para a Terra Prometida dos metaleiros. Deixei o grosso da minha bagagem no próprio hotel, levando apenas o necessário para sobreviver até domingo. Fui para a estação de Altona (sim, ali na Itoupava Seca) para encontrar a Tati, vinda lá de Göttingen, para pegarmos o trem para Itzehoe, e dali o ônibus para o festival. Desta vez, nenhuma bomba apareceu pelo caminho e conseguimos chegar no Wacken em si cedo, por volta do meio dia.
               Tinha chovido um pouco de manhã, o suficiente para criar um pouco daquela laminha querida do ano passado. Como gato encharcado tem medo de céu com nuvens, armamos nosso acampamento em uma colina desta vez, mesmo que a previsão fosse de sol, para não irmos por água abaixo de novo. Ainda quando andávamos por lá, uma húngara nascida na Romênia que vivia na Alemanha (e viva a globalização!) pediu para armar as barracas conosco, pois estava sozinha, e ainda andou com a gente por parte do dia.
               Com bastante tempo antes da primeira banda de interesse, fomos fazer aquelas primeiras coisas para botar a casa em ordem: pegar a pulseirinha e a bolsa com souvenirs do festival; deixar as coisas de valor no armário de segurança; comprar merchandise oficial do festival; andar pela Wackinger Village para ver o que os nerds metaleiros estavam aprontando para esse ano; e, logicamente, pegar o primeiro litrão de cerveja de trigo, para exercitar os bíceps.
               O primeiro show que vimos foi do Haggard, 18:45, em um dos palcos menores. A banda leva longe a lógica de misturar metal com música clássica, de um modo bem mais completo e interessante que a maioria dos que seguem nessa linha. Ajuda o fato de que todas as pessoas que tocam os instrumentos clássicos são membros efetivos, não músicos convidados. Então minha curiosidade era ver como eles organizariam uma dúzia de músicos no palco. Soou muito bem, tudo estava no volume certo e bem audível, menos... a voz do vocalista principal! Essa só foi ser ouvida lá na terceira música, quando viram que o volume estava muito baixo. Fora esse detalhe, o resto do show foi muito bom, baseado bastante no "Eppur Si Muove", o terceiro e melhor dos seus discos.
               Feito isso, fizemos a peregrinação aos palcos grandes, onde logo tocaria o Deep Purple. Por mais clássica que seja a banda, nosso interesse maior era no show que viria depois, e já havia uma multidão no palco ao lado esperando. Por isso, fomos lutar por nosso lugar lá e acompanhamos o show dos velhinhos meio de lado, mais pelos telões. Não conheço muito a banda (shame on me!) e Ian Gillian não tem mais metade da voz de antes, mas eles ainda mandam muito bem, do alto de seus quase setenta anos.
               Mas a expectativa mesmo era para a banda que abriria o True Metal Stage, o maior palco do festival. E bota expectativa nisso, pois estava todo mundo lá para ver, pela primeira vez no Wacken, o Rammstein. Segundo os próprios produtores, a banda era um sonho antigo. Perguntei para Tati porque só agora e ela me disse que, mesmo sendo alemães, os shows deles no país se esgotavam em horas. Tudo porque não são tantos assim e exigem uma baita produção. E toda essa estrutura foi carregada até o Wacken.
               Abriram o show com a primeira música do último disco, "Rammlied", já incendiando a galera. Teve mais duas do disco novo, e de resto tocaram todas aquelas que eu gostaria de ouvir: "Wollt ihr das Bett in Flammen sehen?", "Asche zu Asche", "Sehnsucht", "Du hast", "Bück dich", "Links 2-3-4", "Feuer frei!", "Sonne"... além de várias outras ótimas. Só faltou para mim "Engel" e "Te quiero puta!", mas tudo bem. O show em si foi animal, com cada música tendo uma performance teatral diferenciada. E quando tocaram "Sonne", quem aparece no meio da música, como convidado? Nada menos que o Roberto Carlos alemão, o rei da música brega germânica, e amado por metade dos blumenauenses que conheço: o bom e velho Heino! Passa a régua, fecha a conta: o Troféu Fefeleco de Melhor Show do Wacken já tinha dono.
               Com o Rammstein terminava a primeira noite de shows do Wacken, que sempre é mais curta. Paramos cinco minutos para olhar um tal de Henry Rollings Spoken Word, um ex-músico, jornalista, tentativa de comediante fazendo algo que talvez fosse um stand up ou um tiozinho contando histórias. Não era bom de nenhum jeito, então aproveitamos para tomar banho antes de dormir, um horário conveniente em que não há filas enormes para os chuveiros. Dali foi deitar e tentar dormir, às duas da manhã.
               Logicamente essa foi uma tarefa ingrata, e creio que só rolei e cochilei até a barraca começar a ferver, já umas oito da manhã. Nove e pouco desisti, assim como a Tati. O céu estava totalmente limpo e o sol, muito forte. Foi sem dúvida o dia mais quente que já passamos lá. Muito melhor que a chuva, com certeza, e não tínhamos o que reclamar a Thor e Zeus. Mas isso nos obrigou a, algumas vezes, nos preocuparmos mais com sombra do que com visibilidade em alguns shows. E a tomar vários e vários canecões de... água! Sim, além da inevitável cerveja, nada melhor do que um litrão de água na goela e outro na cabeça para refrescar a vida.
               Como levantamos cedo, conseguimos ver metade do show do Russkaja. É uma banda que faz uma apresentação bem-humorada de rock-ska-música russa e toca praticamente todos os dias nos palcos menores. Depois de alguns anos fazendo isso, deram a eles a oportunidade de tocar em um dos palcos principais. Tá certo que às 11:00 da manhã, mas até que tinha um bom público lá de divertindo.
               Os shows "para valer" começaram com o Tristania, uma banda que já gostei, mas hoje em dia não acompanho. Não faz mais tanto minha cabeça, e, sendo meio dia, foi melhor sentar numa sombra e esperar pela próxima, o Eisbrecher. Esses fazem o tal do Neue Deutsche Härte, ou, traduzindo, "Rammstein metal". O som do Eisbrecher segue de perto o dos irmãos maiores, com menos melodia e mais ênfase no bate-estaca. O show foi muito bom e o vocalista era bem carismático e piadista. Foi uma das várias vezes nesse Wacken que gostaria de entender alemão, e não precisar pedir traduções à Tati depois que todo mundo já tinha rido.
               Fugimos do calor por uma hora e meia no Biergarten, onde aproveitei para comer algo mais substancioso do que espetinhos de carne e cervejas de trigo, para às quatro voltarmos aos palcos grandes. Tati foi ver o Ugly Kid Joe, enquanto eu, com vontade de ouvir um black metal, fui no Ihsan. Não conhecia nada da banda além de saber que era do ex-vocalista do Emperor, então tive uma agradável surpresa. A maioria das músicas é lenta, arrastada ou melódica, focada mais na atmosfera que na agressividade, com boas doses de heavy puro e vocais limpos. Do black, só o onipresente vocal extremo, um dos mais insanos desde a época do Emperor. Mais para o final, Ihsan nos mostrou que ainda tem uma Sombra, e vieram sonzeiras bem violentas regadas a blasting beats. Um show legal que me fará pesquisar pela discografia da banda.
               Após essa hora, nos encontramos de novo e tínhamos um longo tempo até o show. Fomos então passear pela próprio vilarejo de Wacken, que já fica na porta do festival. É realmente um lugar pequeno: possui duas ruas principais e uma ou outra lateral. Nesta época, tudo, mas literalmente TUDO, gira em torno do festival. Cada habitante bota em seu quintal um estande para vender comida ou bebida. Os velhinhos colocam suas cadeiras na varanda para observar o movimento e rir das loucuras da molecada. Os fazendeiros fazem comboios para desfilar com seus tratores na rua. Os religiosos distribuem "Bíblias Heavy Metal", que nada mais são do que Novos Testamentos acompanhados do depoimento de roqueiros e metaleiros cristãos. Em resumo: tudo na mais perfeita paz e harmonia entre uma sossegada vila bem de interior e uma legião de fãs do mais controverso dos estilos musicais.
               Aproveitamos para tirar um cochilo sob a sombra no agradável gramado da igreja local, com as sepulturas das importantes famílias wackeanas ao lado. Daí voltamos ao festival, onde demos algumas voltas e aproveitei para comprar umas camisas de banda difíceis de encontrar no Brasil. Eram nove horas quando começaria o próximo show, e daí tive que tomar uma decisão difícil. Na mesma hora tocava o Mötorhead, banda que adoro, e o Corvus Corax, que não conhecia, mas sabia que era de um estilo que curto. Escolhi, com pesar no coração, o segundo, o que se mostrou uma decisão acertada por três motivos. Primeiro, eu já tinha visto dois shows do Mötorhead em 2011. Segundo, este seria o primeiro show da banda após o vocalista lenda-viva Lemmy quase virar lenda-morta com um problema cardíaco. Pelo jeito ele ainda não estava recuperado, pois, após meia hora e seis músicas, tiveram que deixar o palco porque o vocalista não aguentava mais.
               O terceiro foi simples: o show do Corvus Corax foi excelente. Eles fazem música celta e viking puramente folclórica, com vocais rústicos, uma infinidade de instrumentos tradicionais e um trabalho enérgico de percussão. É o tipo de coisa que não tem nada de metal, ou mesmo rock, mas é adorado pelo público metaleiro (principalmente os europeus), então a banda teve um bom público e ótima aceitação. E dá-lhe pulos, palmas, dancinhas de braços dados e batidas de pé no chão.
               Pulamos direto para o palco ao lado para a headliner da noite, o show de trinta anos de carreira da "rainha do metal", Doro. Quis assistir por puro interesse bibliográfico, pois a moça (nem tanto, já nos seus cinquentinha) é um dos ícones da estilo, embora eu não conheça quase nenhuma música. E dá-lhe aquele heavy metal oitentista puro, com seus refrões para cantar junto e riffs de guitarra básicos. Uma multidão de convidados fez parte do show, e a Doro parecia bem feliz e emocionada, quase uma criança na sua primeira vez no palco, o que foi perfeitamente resumido pela Tati na alcunha "Xuxa do metal".
               Quando terminou, era meia noite e ainda teria shows até três da manhã. Tati foi assistir mais um, mas eu entreguei os pontos e fui tomar banho e dormir, pois o sábado seria barra-pesada. Além de ser o provavelmente o último desta minha sequência de Wacken, a maior parte das bandas que eu queria ver tinha ficado para este dia.
               Claro que nunca se dorme exatamente bem num festival desses, mas estava tão cansado que consegui apagar rapidamente. O dia começou bem mais fresco também, e a barraca demorou mais para esquentar. Levantamos depois das dez e ficamos algumas horas aproveitando as barraquinhas medievais da Wackinger Village, onde pudemos, como sempre, testar nossa (falta de) habilidade com armas medievais. Eu morreria fácil se tivesse que arremessar um machado ou disparar um arco naquela época, mas se fosse um besteiro até que me daria bem...
               Os shows do dia começaram 13:30, com o Fear Factory, os pais do metal industrial. Gosto do som violento dos caras, que mostra como foi inadequado o uso do rótulo para definir bandas como o Rammstein no início de carreira, pois está mais para thrash metal do que para musiquinhas dançantes. Mas não me incomodei de ver o show sentado na sombra.
               O show que veio em seguida era um dos que eu mais esperava, pois o Die Apokaliptischen Reiter é uma banda que gosto muito, mas é quase desconhecida no Brasil e dificilmente faria uma turnê por lá. Não me decepcionei: a banda soou muito bem ao vivo e teve uma performance bem humorada, apesar de ter um pé no metal extremo. Não tocaram minha favorita, "Friede sei mit dir", mas não se pode esperar que cada fã tenha todos os seus desejos atendidos, né?
               Fomos então da Alemanha para a Finlândia, do industrial para o melódico com o Sonata Arctica. Também nunca ouvi o som deles, que é aquele metal melódico mais limpo, cadenciado, cheio de sintetizadores, sem surtos de velocidade. A performance da banda, no entanto, foi muito boa, e o vocalista mostrou um jeito, vamos dizer, extremamente "curioso" de se despedir em um show de metal. Durante o show, as nuvens vieram e uma pancada de chuva se abateu sobre nós. Felizmente foi só nesse momento e o sol voltou depois, então tudo o que tivemos que enfrentar foi mais alguma lama em alguns pontos.
               Gastamos mais algumas horas na Wackinger (sim, é o melhor lugar para passar o tempo lá), o que incluiu o show de uma das bandinhas que tocam todos os dias no pequeno palco do setor. O Wacken vale quase tanto por esses pequenos shows quanto pelos grandes, pois eles escolhem bandas que, além do som com pegada folk que a galera adora, fazem apresentações divertidas. Nesse caso, o Feuerschwanz (algo que pode ser traduzido como "pinto de fogo") vai além e faz uma apresentação teatral de comédia mesmo, junto com seu folk rock feito para pular. Eu gosto do lado "sério" do folk, mas sempre é legal ver uns caras de armadura e roupas medievais prontos para rir de si mesmos.
               Voltamos ao palco principal para ver os pioneiros do doom Candlemass. Conheço apenas os dois primeiros discos da longa carreira da banda, mas não imaginava que o som funcionasse tão bem ao vivo. O som lento, com riffs arrastados e macabros, aliados a um vocal limpo muito acima da média, cheio de feeling, criou o ambiente perfeito para bater cabeça e viajar completamente imerso na música. A cerveja e o hidromel da Wackinger podem ter tido alguma parte nisso, mas foi um dos melhores shows do festival para mim.
               Logo em sequência, outro dos shows mais esperados por nós. Tanto eu como Tati somos fãs do Nightwish (é ou já foi a banda favorita dela) e ambos estávamos decepcionados com os rumos após chutarem a vocalista Tarja Turunen e botarem a meia boca Anette Olzon no lugar. O que de melhor poderia ter acontecido, então, quando há um ano chutaram essa mesma guria e colocaram lá aquela que é, na minha opinião, a melhor vocalista do metal, a ex-After Forever Floor Jansen? Eu tinha tanto a expectativa de ver as músicas da banda ao vivo quanto a de ouvir a Floor, já que o After Forever já acabou. A segunda foi cumprida com mérito: ela canta demais ao vivo, do mesmo modo que nos discos, e possui um carisma fantástico. A primeira ficou devendo um pouco: eles focaram a apresentação no material mais novo, dos discos com Anette. Uma escolha natural até, pelo fato deles terem escolhido o Wacken para gravar um DVD ao vivo, e já tem vários representando as músicas da "fase clássica". Teve, felizmente, algumas do último disco com a Tarja, o "Once", além de duas do meu favorito, "Bless the child". Mas, dos três primeiros discos, apenas "She is my sin" foi tocada (uma ótima escolha, por sinal!). Quando voltaram para o bis e anunciaram uma última música, eu gritava por uma velharia por dento ("Wishmaster", cadêêêê?), mas eles escolheram fechar com mais uma música nova. Isso não se faz nunca em um show, pois não agita ninguém como deveria, e deixa um gostinho amargo na boca dos fãs mais antigos. Não posso negar que foi um puta show do mesmo modo, só ficou esse porém que os deixa de fora do meu Top 3 deste ano.
               O festival se encaminhava para seu final, mas ainda tínhamos uma hora para curtir os arredores antes do último show, 1:45. Nada melhor do que encerrar o último festival com a mesma banda que encerrou o primeiro, o Subway to Sally. Novamente foi um show excelente, e eles estavam soando mais folk do que nunca (a banda é classificada como folk metal, mas o material que conheço não parece muito). Não precisava pedir mais nada, com um final desses.
               Mas o que você faz quando são três da manhã, e você pretende desmontar o acampamento às cinco para pegar cedo o ônibus de volta a Itzehoe? Vai para a barraca dar uma descansada antes da cansativa jornada de volta, não é? Errado! Bem, é o que tínhamos feito nos outros anos, mas desta vez pareceu uma idéia muito melhor pegar o último litrão de cerveja e sair dando voltas no acampamento por duas horas.
               É engraçado como as coisas são diferentes na Alemanha: quando acaba o festival, tudo fecha e as pessoas vão realmente para suas barracas dormir. Você vê poucos pontos onde pessoas ainda se divertem, e raras almas caminhando pelas ruelas de barro. Nós descobrimos locais que nem imaginávamos que existiam, pois a área de camping é muito grande e sempre ficamos por perto da área dos shows. Foi legal pois não foi um final melancólico com clima de "ah, já acabou?", mas divertido e regado a piadas e descobertas nas pilhas de escombros deixados pelo pessoal que já tinha ido embora.
               Melancólica foi apenas a volta em si, na qual cada passo era doído e cada tentativa frustrada de sobrar a barraca, um apocalipse particular. Tivemos a caminhada até o ônibus, depois os 45 minutos até Itzehoe, depois o trem de uma hora até Hamburgo. Tati ainda encararia uma jornada maior até sua cidade, e eu teria que ir até o hotel onde tinha deixado as malas e atravessar a cidade até meu outro hotel, perto do aeroporto. Quando cheguei no hotel, praticamente morto, perguntei se, como eram hotéis da mesma rede, não poderia transferir a reserva para lá. Meus olhos brilharam quando ela disse que sim, só teria que esperar um pouco para um quarto ser liberado. Esperei (ou melhor, apaguei) por um tempo indefinido no hall do hotel antes da moça me acordar e eu me arrastar até o quarto. Pouca coisa pude fazer além de tomar banho, engolir um par de Snickers e deixar na cama, ao meio dia.
               Bati todos os meus recordes ao dormir mais de vinte horas seguidas, acordando só ocasionalmente para ver as horas e rolar de lado. Levantei oito e meia e aproveitei para destruir no café da manhã do hotel. O dia não foi diferente do planejado, para descansar e recuperar as energias. Nem tive ânimo para ir ver o museu da emigração, que tinha ficado devendo na última passagem por Hamburgo. Apenas caminhei até uma rua comercial próxima, onde achei uma lavanderia automática (e foi só ficar cinco minutos parado, olhando para os cartazes em alemão, para um outro cliente me perguntar em inglês se eu precisava de ajuda), uma loja de sapatos (para comprar um substituto para meu outro tênis alemão, que resistiu heroicamente por dois anos e três Wackens) e almoçar uma currywurst (pois não dá para passar pela Alemanha sem comer uma salsicha!).

               O Wacken foi, em uma palavra, fenomenal. É difícil comparar com o primeiro, onde tudo é novidade e também houveram muitos shows ótimos, e fácil de comparar com o segundo, onde a chuvarada forçou a barra e dificultou as coisas. Mas talvez tenha sido o melhor de todos. E, no final, quando eles anunciam algumas bandas já confirmadas para o ano que vem, dá vontade de já comprar o ingresso de novo... Bem, talvez eles não esgotem antes de dois meses, então ainda dá para pensar no assunto!

3 comentários:

Larissa disse...

Depois de ficar quase a tarde toda para ler o post e, mesmo já sabendo de algumas coisas, posso dizer que me senti com vcs em alguns momentos. :)
Fico feliz que o tempo colaborou dessa vez e que vc se divertiu.
Saudades. ;*

sara - mãe disse...

O.k. Fiquei cansada só de ler tanta aventura! Achei graça do nome das bandas. AH! não é "pinto de fogo"- é "rabo de fogo".
Feliz que curtiste e aproveitaste tanto! Engraçada a mistura de metal com o folk e "brega".
Segue com alegria
mãe

Pai disse...

É isso aí filho. A música está em nosso sangue. Eu com teclado, a mana com bateria e você com a guitarra. Por que não fazemos um trio? Já tenho até sugestão para o nome: Trio RO-SU-MEK há, há, há. Abração e curta, curta mesmo!
Pai